Thursday, September 1, 2011
Nossa experiência com reforçadores
Encontrar o que motivasse o Pedro sempre foi um dos maiores desafios do tratamento dele e depois de algum tempo, tivemos que construir o sentimento de orgulho nele por ter sucesso nas tarefas. Mas, esse foi um longo caminho.
Não importava o reforçador, se a atividade proposta não tivesse um objetivo lógico na visão do Pedro, nada o motivava para engajá-lo na atividade.
Alguns brinquedos foram poderosos por algum tempo, outros, geralmente os mais caros e que eu achava que iam ser de arrasar, não desperavam nem a curiosidade.
Vasculhendo, vasculando, descobrimos uma série de livrinhos que ele amava, e daí tivemos um reforçador que nos fez caminhar léguas no desenvolvimento do Pedro.
Algumas vezes, coisas simples, como ganhar tempo para ficar olhando as folhas das árvores balançando ao vento eram reforçadores para o Pedro.
Eu não tenho palavras para reforçar com é importante ter um plano em relação aos reforçadores, assim como é importante ter um plano de como ensinar a criança a aprender naturalmente. Ter um reforçador, ou reforçadores poderosos é muito importante, mas mais importante é pareá-los com os reforçadores sociais, com o sentimento de competência, porque a emoção é a verdadeira motivadora para uma mudança ou melhor adaptação de comportamento.
Já com o Luís, nós tínhamos (e temos) muios reforçadores poderosos e hoje o principal é receber atenção que podem vir de momentos em casa ou passeios especiais.
Não demorou muito para que reforçadores tangíveis e sociais tivessem quase o mesmo valor para o Luís, simbolismos também funcionavam muito em para ele, sempre que se tomasse o cuidado de usá-los sempre positivamente, como no caso do "nice boy sticker" (adesivo de menino legal).
Seguindo os princípios de reforçador positivo, da aneira correta, sem fazer suborno, a rotina diária e as terapias tornam-se mais fluídas, esta foi a minha experiência.
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Marie, vc poderia explicar mais um pouco sobre o plano de como a criança aprender naturalmente?
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