Monday, September 24, 2012

Palestra em Atibaia dia 29/09



Como se desenvolve a Comunicação
Aprenda sobre:
As razões para se comunicar; os Níveis de competência comunicativa, do pré-intencional ao uso completo da linguagem; como transformar o comportamento num ato comunicativo; Comunicação Dinâmica, a base da sociabilidade; Estágios do desenvolvimento típico da comunicação.

Palestrante: Marie Schenk — é relações públicas, fez vários cursos sobre autismo, incluindo de RDI, nos Estados Unidos e é mãe de dois meninos, de 9 e 7 anos — ambos estão no espectro do autismo —, além de manter o blog "
Uma Voz para o Autismo" (UmaVozparaoAutismo.blogspot.com), seu e-mail é autismo@live.com

Data: 29/set/2012, das 8h00 às 12h00

Local: Auditório do Hospita Novo Atibaia
Endereço: R. Ver. Luiz Alberto Vieria Santos, s/n°
Cidade: Atibaia - SP


Preço (paga-se no dia): R$ 30,00 (profissionais e estudantes de
Educação ou Saúde pagam 50%)
Pais e familiares de autistas: doação espontânea

Mais informações: Facebook.com/ONG.aMAIS

Inscrições online em
http://goo.gl/4kMtx
até 27/set/2012 (vagas limitadas).

Saturday, September 22, 2012

Dias 21 e 22 de setembro no Piauí

Meu muito obrigado às famílias de Teresina, em especial as que se empenharam em organizar este fim de semana, não é fácil equilibrar mil funções e ainda contribuir para a sociedade. É sempre muito bom multiplicar o conhecimento, a experiência vivida. Eu ganho em energia, tanto quanto passo! Beijos já com saudades, Marie

Wednesday, September 12, 2012

Estereotipia Vocal

Gritos, mantras, falação, barulhos ... pouco a pouco vão mexendo nos nervos de quem está por perto. Quando menor, o Pedro tinha uma forte estereotipia vocal que ele se entretia com ela o dia inteiro, se não direcionado para outra coisa. Abaixo está a descrição do que fizemos na época.

Aplicamos uma técnica que é voltada para o auto-controle da estereotipia, primeiro ponto foi ensiná-lo que ele comanda a estereotipia e não a estereotipia comanda ele.

Segundo os especialistas de comportamento, quando o Pedro entra na estereotipia vocal é como se ele ligasse um video-game na cabeca, o que é muito mais divertido (para ele) do que qualquer outra interação.

Na prática: Dentro da sessão de ABA nós estipulamos um trial só para redirecionar esse comportamento, o Pedro podia escolher a atividade e a cada 5 segundos a terapeuta premiava ele por "quiet mouth" (boca quieta), nos usamos o Token e quando ele conquistava 5 tokens podia brincar no jardim.

Quando ele entendeu que ELE tinha o poder sobre a estereotipia vocal nós fizemos um cartão com um lado vermelho (No Noise - Sem barulho) e outro lado verde (Noise is OK). Entao durante a sessão de terapia, enquanto ele estava trabalhando, se ele fizesse a estereotipia vocal a terapeuta mostrava o cartão do lado vermelho e dizia "sem barulho", quando ele estava nos seus momentos livres que são o reforco dele a terapeuta mostrava o cartão verde e dizia "agora barulho é OK".
Quando ele entendeu bem - nós coletamos dados em quantas vezes por sessão era necessário redirecionar estereotipia vocal quando no cartão vermelho e quando chegamos a 10 vezes em 2 horas e meia - colocamos o cartão na parede, do lado vermelho quando ele está trabalhando e do lado verde quando ele está em "reinforcer time" e se a terapeuta precisa redirecionar ela só aponta para o cartão na parede.

Eu tinha um na cozinha também que eu coloquei para as refeições.

Ele entendeu tão bem que algumas vezes, dentro da sessão, a terapeuta esquecia de virar para o lado vermelho na hora do "trabalho" e ele mesmo ia na parede e virava.

Ele generalizou para outras situações tambeem, quando estamos em público eu só redireciono dizendo "no noise" e ele sabe que tem que controlar o barulho.

Eu tento não ser pentelha e redirecionar a todo o tempo, eu só redirecino quando não pode mesmo, se ele esta num parque, na piscina, que dê os gritinhos que quiser, mas se é numa sala de espera, tem que ficar com a boca quieta.

As outras teorias, RDI e Son Rise, dizem que quanto mais ele estiver envolvido em outras coisas, menos estará engajado nas estereotipias, isso é verdade, mas às vezes temos que usar do ABA para engajá-los.

O RDI pede que você não redirecione a estereotipia e sim a atenção da criança, outra maneira seria se quando a criança comecasse com uma estereotipia o adulto redirecionar a atenção da criança para alguma atividade que fosse incompatível com o movimento que ela está fazendo.
Então com a estereotipia vocal, seria fazê-lo respirar fundo, cantar lalala ou qualquer outra coisa que fosse impossível fazer simultaneo aos mantras e gritos.

Outras estratégias para auto-cntrole:
Desenvolvendo auto-controle
Auto-controle

Monday, September 10, 2012

Livro: "Eu Falo Sim"

A historia de inclusão escolar do nosso Tomás virou livro infatojuvenil!!!!!!

Excelente ferramenta para educadores trabalharem em sala de aula com suas turmas.

O livro também auxilia na parceria entre familia e escola diante de suas crianças especiais.


Cativante!!!!!
Confiram!

Wednesday, September 5, 2012

Treino para imitação recíproca

Como ensinar a criança com autismo a imitar durante uma brincadeira.

 
O treino de imitação recíproca é uma intervenção naturalista projetada para ensinar as crianças com autismo a imitar espontaneamente durante as interaçõesem uma brincadeira. O objetivo desta técnica é ensinar seu filho a imitar como o objetivo de interações sociais e, portanto, é mais importante a tentativa da criança em copiar suas ações do que o executar qualquer ação específica corretamente. A imitação recíproca pode ser implementada numa variedade de configurações de reprodução, bem como durante rotinas diárias. Esta técnica utiliza várias estratégias para ensinar habilidades de imitação. Como parte do programa de treinamento dos pais, sugere-se que você pratique essa intervenção em casa com seu filho por 20 minutos por dia.



 
Passo 1: Selecionar materiais

Apesar da imitação recíproca poder ser implementada durante uma variedade de atividades que não usam brinquedos, como no banho ou brincando na rua, os brinquedos são uma parte importante para ensinar habilidades de imitação. É importante escolher brinquedos que seu filho gosta de brincar. Brinquedos que podem ser usados ​​de muitas maneiras diferentes (como bolas, copos e recipientes, bonecos, etc) são melhores do que os brinquedos que têm apenas uma ou duas funções (como brinquedos de ferramentas mecânicas). Além disso, os brinquedos devem ser interessantes, mas não excessivamente absorvente d atenção, são melhores do que os brinquedos extremamente atrativos (com luzes, sons, que se mexem sozinhos) porque seu filho terá mais chances de prestar atenção em você, se ele ou ela não estiver muito absorvido pelos brinquedos. Tenha vários brinquedos diferentes disponíveis para que a criança possa selecionar o que ele ou ela está mais interessado, tenha sempre dois o mesmo brinquedo, para que seu filho possa ter um e você outro. Isto ajuda a promover imitação e permite que você imite o seu filho sem ter que tomar o brinquedo dele para fazer a sua ação. 

Brinquedos recomendados:
Xícaras de empilhamento 
Anéis de empilhamento 
Blocos
Bolas 
Tubos 
Slinkys 
Brinquedos sensoriais (feijão, miçangas, água)
Carros
Trens 
Bonecos
Miniatura de animais

Brinquedos de comidinha
Brinquedos musicais (tambores, pandeiros, maracás) 
Massinha de modelar 
Materiais de pintura
 
Passo 2: Imite o seu filho


A base da imitação recíproca depende em imitar todos os gestos do seu filho, vocalizações e ações com brinquedos. Imitando o seu filho promove-se a atenção compartilhada e a capacidade de resposta social em crianças com autismo. Também é posseivel estabelecer as bases para o ensino de imitação recíproca, porque a criança aprende que a imitação é uma interação de via dupla. Além disso, imitando a voz de seu filho ou vocalizações pré-verbais promove o uso da linguagem espontânea e vocalizações. As estratégias a seguir farão que o aprendizado de imitação seja mais eficaz. 

Esteja visível: Tenha certeza que você está sempre na linha de visão do seu filho. Sente-se de modo que você está cara a cara com seu filho, para que ele ou ela pode fazer contato visual com facilidade. Se seu filho tem dificuldade em ficar sentado, você vai precisar se deslocar para ficar cara a cara com seu filho.
É interessante que sejam feitas atividades que estimulem o olhar se a criança tiver muita dificuldade de sustentar o olhar. Para algumas idéias, acesse o link

Imite com brinquedos: Imite o que seu filho está fazendo com os brinquedos que ele ou ela escolhe para brincar. As crianças tornam-se muito mais conscientes na imitação se você tiver dois conjuntos do mesmo brinquedo. Desta forma, você pode imitar a brincadeira do seu filho ao mesmo tempo que ele está manipulando o brinquedo.
No início do processo de ensinar o Pedro a imitar, nós contávamos o número de vezes que ele olhava para nós neste momento de imitação para podermos nortear se a técnica estava funcionando. 

Imitar gestos / movimentos do corpo: Imite os gestos do seu filho e os movimentos corporais. Isso também irá ajudá-lo a perceber que você está imitando ele e que seu comportamento é significativo e pode influenciar a maneira como você age. Imitando gestos / movimentos corporais é especialmente útil quando o seu filho não está envolvido com um brinquedo. Por exemplo, se seu filho está vagando ao redor da sala, siga o mesmo caminho propositadamente, tentando permanecer frente a frente. As crianças normalmente acham este comportamento muito engraçado e gostam da interação.
Como o Pedro é uma criança em constante movimento, nós adicionamos ao seguir seus passos com brincadeiras de pegá-lo no colo, girar, fazê-lo"cair" no ar e pegá-lo, incentivando assim o olhar, pois os movimentos preferidos eram feitos somente após o contato visual expontâneo do Pedro.

Imite vocalizações: Para crianças que são pré-verbais ou apenas começando a falar, é importante imitar todas as vocalizações e palavras do seu filho. Com uma criança verbal, recomenda-se que você só imite a linguagem que seja adequada ao contexto da brincadeira. Quando se utiliza esta técnica é importante estar visível para a criança e animado. 

Seja animado: Exagere a imitação dos gestos do seu filho, expressões faciais e as vocalizações para chamar a atenção para o fato de que você está imitando seu filho. Enquanto imitando o seu filho, você pode variar as imitações ligeiramente para mantê-las interessantes. Por exemplo, se a criança deixa cair um brinquedo no chão, sem prestar atenção ao brinquedo, você pode jogar o seu brinquedo no chão de uma forma exagerada. Além disso, você pode fazer uma pausa com um olhar expectante no meio da imitação para incentivar seu filho a iniciar que você continue a brincadeira. Use palavras como "Oh, oh", "Huhu", "Ai não", "1, 2 e já", efeitos sonoros e ofegantes como "dicas" ao seu filho para que ele perceba que você tem algo a compartilhar. 

Imite o comportamento adequado: Imitando o seu filho irá normalmente aumentar o comportamento que está sendo imitado. Portanto, quando imitar o seu filho, é importante decidir quais os comportamentos que você irá imitar. Para as crianças que apresentam pouco ou nenhuma brincadeira adequada, tente imitar todos os comportamentos adequados ou vocalização. Isto poderia incluir, jogar uma bola, olhar no espelho, balbuciar, etc NÃO imite os comportamentos que são perigosos ou agressivos, como bater ou quebrar brinquedos. Se o seu filho está produzindo comportamentos que você não quer ver o aumento você pode "imitar" esse comportamento porém modelando para algo mais apropriado. Por exemplo, se seu filho está sempre com um objeto na boca, você pode fingir comer um objeto semelhante, ou se seu filho está agitando as mãos para mostrar emoção você pode "imitar" a excitação, mas expressá-la batendo as mãos.Para crianças que têm a maioria das brincadeiras adequadas, tente imitar somente os comportamentos adequados.


Passo 3: Descreva sua brincadeira

Descreva o que você e seu filho estão fazendo para destacar que você está fazendo a mesma coisa. Isto deve parecer como um breve comentário ou locutor esportivo. Ao descrever sua brincadeira, estaja ciente de que o tipo de linguagem que você usa pode ter um grande impacto na compreensão do seu filho e na sua comunicação. As estratégias a seguir vão ajudar a estratégia de descrever a sua brincadeira mais eficaz.

Simplifique sua linguagem: Você deve usar uma linguagem que seja ligeiramente mais complexa que a atual linguagem do seu filho. Por exemplo, se seu filho não fala ainda, use palavras simples, se ele ou ela usa palavras simples, use 2-3 palavras por frase. Você pode também simplificar a sua linguagem deixando somente o que é excenciala (exemplo "bebê come" em vez de "você está dando comidinha ao bebê"

Fale devagar: diminua o seu ritmo de fala. O mais lento que você fala, mais seu filho será capaz de escolher as palavras e significados importantes. Mesmo que vcê faça somente um comentário de passagem, certifique-se de que você dá à criança uma chance de responder. Pause entre os comentários para dar ao seu filho tempo para processar a informação dita.

Coloque em evidência palavras importantes: As crianças muitas vezes têm dificuldade em reconhecer as palavras em frases importantes. Você pode ajudar o seu filho pegar o "significado" das palavras, fazendo uma pausa antes das palavras importantes, salientando-as (Olha, um .... COELHO)

Seja repetitivo: Use a mesma linguagem repetidamente. Você pode usar a mesma frase repetidamente (está descendo. está descendo) ou você pode repetir palavras específicas importantes (O carro está indo. Indo, indo. Indo rápido). 
Atenção: essa repetição da mesma frase é efetiva para descrever ações, quando ensinando seu filho a pedir, a se comunicar diretamente com você aproveitando a sua ecolalia, use frases distintas para não criar "coringas" de linguagem, ao invés de desenvolver a comunicação dinâmica.

Expandir a linguagem do seu filho: Para expandir a linguagem do seu filho, imite sua fala  e em seguida, adicione mais informações. Ao adicionar mais palavras, você revisa e completa a fala do seu filho - sem correção direta. Por exemplo, se o seu filho diz "buh" você pode dizer "bola". Se o seu filho diz  "trem" que você poderia dizer "trem amarelo". Se o seu filho diz: "Empurro o carro" você pode dizer "Eu estou empurrando o carro". 

Passo 4: Imitação com objeto 

Para ensinar a imitação com objetos, você vai começar intercalando entre imitar seu filho e oferecer oportunidades para que seu filho imite você. O objetivo é conseguir um "jogo" social em que acontecem ciclos na interação. Você estará fazendo a maior parte da imitação, do seu filho só será esperado uma imitação a cada um ou dois minutos. Para ajudar seu filho a aprender a imitar, você pode usar manipulação física e prêmios. Não exagere na manipulação física para não troná-lo passivo, pois o objetivo é q a criança seja ativa na interação. As estratégias a seguir vão tornar o ensino de imitação mais eficaz.

Modele ações com o mesmo brinquedo: Para aumentar a capacidade do seu filho em prestar atenção às suas ações e motivar-se a imitar, você deve modelar uma ação com o mesmo brinquedo que seu filho já está jbrincando. A cada minuto (em média), faça uma ação com um modelo duplicado do brinquedo que seu filho está envolvido. Certifique-se de que seu filho está te observando (fazendo contato visual ou observando suas ações) enuanto você modela as ações. Imitar seu filho deve ajudar a aumentar a atenção, mas você também pode chamar o nome do seu filho, ou bloquear a brncadeira dele para obter a atenção, se necessário. Além disso, é importante que a criança saiba que isso é algo que ele ou ela deve imitar, para isso certifique-se que sua ação é "exagerada" o suficiente para que seu filho note. Se seu filho não está envolvido com um brinquedo, você pode tentar criar o interesse no último brinquedo que ele estava brincando modelando uma ação com ele. 

Nomeie a ação: Quando você modelar a ação, o objetivo principal é que seu filho preste atenção e imite. No entanto, você quer que seu filho aprenda a imitá-lo espontaneamente, em vez de seguir um comando. Portanto, ao invés de dizer a seu filho para imitar (faça isso), você deve usar um "rótulo verbal" para descrever a açāo modelada ( bebê come). Desta forma, o seu filho vai aprender a imitar uma ação e falar sobre isso, e não apenas a executar uma açāo após um comando. As descrições verbais devem ser curtas, um pouco acima do nível de linguagem da criança, claras e enfatizadas, prestando atençāo em descrever a ação sem dar um comando. Por exemplo, ao modelar o rolar de uma bola, certifique-se seu filho está vendo você rolar a bola e com um gesto exagerado diga "rolar". Para ajudar seu filho a imitar em contextos multiplos, varie o que você diz ("Bata" uma vez e "boing" em outra ao modelar a mesma ação em diferentes momentos). Se seu filho tem muita dificuldade em prestar atenção ao que você está fazendo, você pode dizer o nome dele para obter a sua atenção em primeiro lugar, mas tente evitar fazer isso toda vez, ou o seu filho vai aprender a imitar apenas quando você diz o nome dele.

Modele ações que seu filho é susceptível a imitar: comece por ações que você acha que seu filho está naturalmente inclinado a querer imitar. Isso inclui ações que o seu filho já exerce por conta própria (ações familiares), bem como ações que estão ligeiramente acima do nível de desenvolvimento do seu filho. Se você modela ações que são muito avançados, seu filho tem menos probabilidade de entender a ação e imitar. Para decidir quais ações modelar, veja o que seu filho faz com os brinquedos e planeje ações similares. Se seu filho gosta de explorar os brinquedos batendo, jogando e soltando-os, modele este tipo de ações, bem como a de colocar um objeto no outro, colocar objetos em recipientes, empilhar, alinhar ou organizar os brinquedos de determinadas maneiras. Se o seu filho usa brinquedos mais comuns de forma adequada, como empurrar carros, colocar as pessoas em carros, jogar e pegar bolas, modele esses tipos de ações, bem como algumas ações básicas de imaginaçāo. As ações que você modela não tem que ser funcionais ou "adequadas", o objetivo é aumentar a motivação do seu filho a imitar o seu comportamento.

Modele a ação até três vezes antes de induzir o acerto (prompt): dê ao seu filho várias oportunidades para imitar a ação espontaneamente. Modele a ação com um rótulo verbal e aguarde 10 segundos o seu filho imitar. Se ele ou ela não imitar espontaneamente após 10 segundos, modele a mesma ação novamente com o mesmo rótulo verbal. Faça isso até três vezes. Se seu filho não imitar após o terceiro modelo, você pode dizer ao seu filho "faça assim" se ele ou ela responder a instruções verbais, caso contrário, fisicamente guie o seu filho a imitá-lo.

Elogie seu filho na imitaçāo: logo que a criança imitá-lo, faça elogios verbais e de afeição física se o seu filho gostar disso. O elogio deve ser mais intenso se o seu filho imitar você espontaneamente do que se você precisar guiar fisicamente a criança a imitar. É mais importante que seu filho tente imitar suas ações, em geral, do que executar exatamente uma ação específica, por isso não se esqueça de elogiar qualquer tentativa de imitação, mesmo se não for perfeita. Após seu filho imitar sua ação ou gesto, deixe-o brincar com os brinquedos que ele ou ela gosta por 1 minuto e entāo retome o treino de imitaçāo com seu filho. 

Passo 5: Aumente a complexidade e flexibilidade de imitação
 Depois que seu filho for capaz de imitar ações familiares de forma consistente com o brinquedo que ele ou ela está manipulando, você pode começar a se concentrar em aumentar a complexidade da brincadeira do seu filho modelando ações novas. Além disso, você pode aumentar a flexibilidade de seu filho em imitar ações novas modelando movimentos com brinquedos que seu filho não está brincando.

Ações novas como modelo: o objetivo de modelar ações inovadoras é para aumentar a complexidade das brincadeiras do seu filho. É importante continuar a modelar ações interessantes ou um pouco acima do nível de desenvolvimento em brincadeiras do seu filho. No entanto, você pode começar a aumentar a complexidade das ações que você modela. Em particular, você deve considerar a adição de elementos básicos de imaginação na brincadeira de seu filho. Certifique-se em continuar a modelar ações familiares para que a criança permanece motiva a imitar você.

Ações com brinquedos diferentes: Depois que seu filho está constantemente imitando uma série de ações, tanto familiares quanto novas, é o momento de aumentar a sua capacidade de imitar com os brinquedos que não sāo da preferência de seu filho. Ao fazer isso, é uma boa idéia começar modelando ações altamente motivadoras ou familiares com um brinquedo diferente do qual seu filho está entretido. Usando ações motivaras ou ações familiares, você aumenta a probabilidade de que o seu filho vai trocar a atençāo do brinquedo atual e mudar o foco para o brinquedo que você está brincando. Antes de modelar uma ação com um brinquedo diferente, certifique-se de que o brinquedo duplicado está na frente de seu filho para que ele ou ela possa encontrá-lo facilmente. Não mais do que a metade das ações para imitaçāo deve ser com um brinquedo diferente. Depois que seu filho for capaz de mudar para um brinquedo novo, você pode começar a modelar ações menos motivaras ou novas.

Passo 6: Imitação de Gestos
Depois que seu filho está constantemente imitando ações com objetos (cerca de 50% das ações modeladas), você pode começar a ensiná-lo a imitar gestos. Imitação de gestos é ensinado usando as mesmas estratégias de imitação com objeto, no entanto, em vez de modelar uma ação com um brinquedo, modele um gesto que está diretamente relacionado com o brinquedo que seu filho está brincando. Por exemplo, se o seu filho está brincando com comida de brinquedo, você pode acariciar sua barriga para indicar que a comida tem um gosto bom. Como na imitação com objeto, você deve emparelhar o gesto modelado com um rótulo verbal relacionado ("Mmmmmm"). Você deve certificar-se de modelar gestos que podem ser fisicamente guiados (exemplo, gestos que envolvam as mãos da criança), de modo que você pode dar o suporte físico ao seu filho para completar o gesto, se ele ou ela não imitar espontaneamente. Os gestos modelados podem incluir gestos convencionais (acenar adeus, assoprar um beijo, acenar com a cabeça sim ou não), os gestos de atenção conjunta que envolvem um objeto (apontar para manifestar interesse, dar, mostrar), gestos descritivos (segurando os braços abertos para indicar "grande", com os dedos juntos para "pequeno"), e os gestos de pantomima (beber). Se o seu filho não está brincando com um brinquedo, você pode modelar uma ação com um objeto e então um gesto relacionado. Ao fazer isso, induza o seu filho a imitar o gesto.

Sugestões de Gestos
Gestos mais fáceis são aqueles que são mais comumente usados ​​e requerem menos habilidades motoras finas. Estas sugestões de gestos estão listados na ordem do mais fácil para o mais difícil.



Fonte:
Reciprocal Imitation Training: Teaching children with autism to imitate during play
Brooke Ingersoll, PhD; Lewis & Clark College