"O ouvido é um órgão sensorial muito mais complexo do que os outros órgãos sensoriais" (Moller, 2006, p.1). nosso sistema auditivo inclui nossos ouvidos e sua complexa via auditiva central, terminando no córtex dos lobos temporais do cérebro. As principais partes deste sistema são o ouvido externo, médio e interno e o sistema nervoso central (Yost, 2002). O sistema auditivo recebe, codifica, transmite e decodifica sinais sonoros que nos permitem processar instruções e informações (Lawrence, 1971). É aqui que o som é analisado, principalmente para a freqüência de filtragem (Yost, 2002). Como parte deste processo, a informação desnecessária é descartada (Lawrence, 1971).
Crianças no espectro autista podem ouvir todos os sons no mesmo nível e ficarem sobrecarregadas e confusas por todas as informações auditivas, o que torna difícil para elas atender e acompanhar o que alguém está dizendo a eles. Ou seja, elas são incapazes ou tem grande dificuldade em filtrar informações inúteis e prestar atenção ao que é mais importante em uma determinada situação, como no que está sendo falado versus ruidos do ambiente (Hoekman, 2005). Elas podem ser hipersensíveis a certos sons, fazendo com tampem os ouvidos ou façam ruídos para bloquear o som. Quando isso acontece, elas estão, obviamente, impedidas de prestar atenção a qualquer estímulo auditivo. Algumas crianças podem até parecer estarem concentrandas em algo à distância, ou "desligadas" com o objetivo de ajudar o cérebro a processar ou bloquear os estímulos recebidos.
Algumas crianças são hiposensíveis aos estímulos auditivos, fazendo com que não respondam aos estímulos que os outros normalmente responderiam. Estas crianças podem não reagir ao que lhes é falado até que a pessoa que fala com elas repita a mensagem três, cinco ou mais vezes. Nestes casos, gestos e linguagem dos sinais, assim como figuras podem ser adicionados na comunicação para facilitar o entendimento a fim de obter uma resposta. Por exemplo, o adulto pode apontar para a cadeira ou produzir o sinal para "sentar" acompanhando o comando verbal, assim facilitando o entendimento da criança.
É importante estar atento a velocidade que esperamos que a crianca responda, muitas das crianças tem um tempo de processamento da informação mais lento, isso quer dizer, que entre receber o estímulo auditório, codificar, trasmitir, dar o significado, enviar a resposta para os músculos, estes se moverem em direção da ação, pode levar um tempo maior do que estamos acostumados. Por isso, é importante não bombardear a criança com a repetição do comando, e respeitar o tempo de resposta necessário para que ela se organize e tome uma ação.
É importante entender que a mesma criança pode apresentar esses dois tipos de comportamentos para informações auditivas diferentes no mesmo dia ou ser capaz de receber uma certa quantidade de informações auditivas sem dificuldade num dia, mas não no próximo. Isso é muitas vezes confuso para pais, professores e outros profissionais. A diferença de comportamento é causado pela quantidade de informações sensoriais que a criança teve ao longo do dia, isto é, estímulos sensoriais tem efeito cumulativo.
Crianças no espectro autista podem ouvir todos os sons no mesmo nível e ficarem sobrecarregadas e confusas por todas as informações auditivas, o que torna difícil para elas atender e acompanhar o que alguém está dizendo a eles. Ou seja, elas são incapazes ou tem grande dificuldade em filtrar informações inúteis e prestar atenção ao que é mais importante em uma determinada situação, como no que está sendo falado versus ruidos do ambiente (Hoekman, 2005). Elas podem ser hipersensíveis a certos sons, fazendo com tampem os ouvidos ou façam ruídos para bloquear o som. Quando isso acontece, elas estão, obviamente, impedidas de prestar atenção a qualquer estímulo auditivo. Algumas crianças podem até parecer estarem concentrandas em algo à distância, ou "desligadas" com o objetivo de ajudar o cérebro a processar ou bloquear os estímulos recebidos.
Algumas crianças são hiposensíveis aos estímulos auditivos, fazendo com que não respondam aos estímulos que os outros normalmente responderiam. Estas crianças podem não reagir ao que lhes é falado até que a pessoa que fala com elas repita a mensagem três, cinco ou mais vezes. Nestes casos, gestos e linguagem dos sinais, assim como figuras podem ser adicionados na comunicação para facilitar o entendimento a fim de obter uma resposta. Por exemplo, o adulto pode apontar para a cadeira ou produzir o sinal para "sentar" acompanhando o comando verbal, assim facilitando o entendimento da criança.
É importante estar atento a velocidade que esperamos que a crianca responda, muitas das crianças tem um tempo de processamento da informação mais lento, isso quer dizer, que entre receber o estímulo auditório, codificar, trasmitir, dar o significado, enviar a resposta para os músculos, estes se moverem em direção da ação, pode levar um tempo maior do que estamos acostumados. Por isso, é importante não bombardear a criança com a repetição do comando, e respeitar o tempo de resposta necessário para que ela se organize e tome uma ação.
É importante entender que a mesma criança pode apresentar esses dois tipos de comportamentos para informações auditivas diferentes no mesmo dia ou ser capaz de receber uma certa quantidade de informações auditivas sem dificuldade num dia, mas não no próximo. Isso é muitas vezes confuso para pais, professores e outros profissionais. A diferença de comportamento é causado pela quantidade de informações sensoriais que a criança teve ao longo do dia, isto é, estímulos sensoriais tem efeito cumulativo.
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