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Nos primeiros 35 segundos do vídeo o Gabriel estava caminhando no parque sendo seguido e protegido por seus pais.
Na maioria dos momentos, o Gabriel toma a dianteira na caminhada e faz com que seus acompanhantes coordenem a velocidade das passadas com as dele, dessa maneira o Gabriel fica no comando de uma situação nova, uma experiência que ele ainda não tem maturidade para processar todas as sensações sozinho. Ele vivência as sensações sensoriais que misturam-se com suas emoções completamente só, pois a distância física e a preocupação com sua segurança não permite que os adultos envolvidos participem desse processo emocional do Gabriel, dando-lhe suporte e ajudando-o a processar essas sensações através da coordenação e equilíbrio dessas emoções e sensações.
A postura corporal, mantém o Gabriel com os olhos para baixo, olhando o chão quase que por todo o tempo. Isso pode acontecer, pela necessidade que o Gabriel tem de usar a visão para compensar a imaturidade do seu sistema vestibular que é responsável por mandar as informações ao cérebro de onde o corpo está no espaço.
No seguimento seguinte, já conectado ao terapeuta, a postura corporal do Gabriel fica mais ereta, a cabeça fica levantada, as passadas coordenam com o movimento das passadas do seu acompanhante. O Gabriel acompanha a atenção do terapeuta e recolhe um graveto do chão, em seguida voltam a caminhar.
Através de um sutil movimento de corpo, Gabriel indica interesse em ir até o portão, e o terapeuta, por estar conectado pelo cinto, consegue perceber essa sutil iniciação de contato do Gabriel e valida a intenção.
Por estarem ligados através do Connector que faz um elo pela cintura, ativando assim o sistema vestibular e o subconsciênte da relação, terapeuta e o Gabriel são capazes de dividir alguns interesses, ora iniciando, ora seguindo a iniciação um do outro. O Gabriel, claramente segue o apontar do terapeuta, o que na mesma situação, sem o Connector, seria quase impossível.
Na altura dos 2 minutos do vídeo é trabalhado a reconexão, este vídeo foi gravado na primeira vez que o Gabriel usou o Connector e essas são as três primeiras quebras de conexão e reconexão. Esse aprendizado é baseado em gestos, para incentivar a independência, não criando, assim, a dependência de seguir comandos, além de trabalhar a linguagem não-verbal, que incorpora a linguagem corporal, pilar fundamental para relacionamentos sociais e comunicação.
Na altura de 3:07 a conexão chega no limite, e assim acontece o barulho do velcro, o que já é uma pista suficiente para que o Gabriel volte a coordenar suas passadas com o terapeuta para evitar que a conexão se rompa.
Aos 3:22, quando o terapeuta se volta para falar com os pais, o Gabriel coordena a sua postura corporal em perfeita armonia com ele.
Para saber mais sobre o Connector visite o site: www.connector.rx
e os posts deste blog: O que é e como funciona.
Depoimento do Paiva Jr
Olá Marie, estou de visita no seu blog.
ReplyDeleteSao muitos os conceitos novos que aprendo cada dia de todos.
Connector é uma palavra nova!!
Gracias por compatir.
Beijao!