É o laboratório primário para o desenvolvimento do processo mental complexo.
Inter = acontece entre pessoas
Subjetividade = sua avaliação única, pensamentos, percepções, sentimentos, memórias e sonhos.
Elementos do relacionamento intersubjetivo:
Administração da atenção;
Administração da distância física entre os pais e a criança;
Ritmo e resposta ao ritmo;
Qualidade da iniciação / convite
Aceitação da iniciação / convite
Resposta a carência de iniciação
Resposta a uma iniciativa de sucesso
Resposta a perda de coordenação uma vez estabelecida
Coordenação de tom emocional (feliz, triste, etc)
Coordenação de intensidade emocional (muito eufórico, pouco eufórico)
Fluência na interação
Quando o relacionamento intersubjetivo se quebra: os bebês de desenvolvimento típico quando falham tentam de novo repetidamente com o objetivo de masterizar o desafio. No autismo, constante falhas levam ao medo e desengajamento. Somente se a falha levar a persistência o bebê irá aprender a manter-se engajado até que uma solução adaptativa for alcançada.
Regular-se e co-regulação
Estabelecer a Co-regulação:
O adulto estabelece a co-regulação quando estiver conectado numa atividade com a criança e quando nao estiver colocando limites irá fazer o re-convite.
O adulto não irá reagir à comunicação de controle. Não responderá a nenhum comportamento de controle. Não responderá ao seu controle pois a resposta leva a um conflito que deve ser evitado. (É bem difícil, mas funciona principalmente com crianças controladoras com muita fala, que utilizam a fala justamente para controlar).
As ações do adulto não irão controlar a próxima ação da criança (as minhas ações não irão mostrar a criança exatamente como agir). Modele, mas não espere a cópia exata.
As ações do adulto não irão dizer a criança exatamente como ela deve agir. Não devem existir scripts para cada minuto da interação.
Nós iremos focar na interação das nossas ações.
Nós iremos ver que parte das nossas ações são em resposta a ação do outro e que parte não é.
Nós iremos ver como, naturalmente, nossas ações montam padrões e regularidade.
Nós iremos reconhecer que estes padrões e regularidades são nossas criações conjuntas.
O ciclo de regulação ensina a criança a perceber que há predicabilidade através dos padrões de repetição aliados a pequenas mas constantes variações do padrão.
O ciclo contém um notável começo e fim.
Contém flutuações regulares ou apenas diferenças notáveis.
Inter = acontece entre pessoas
Subjetividade = sua avaliação única, pensamentos, percepções, sentimentos, memórias e sonhos.
Elementos do relacionamento intersubjetivo:
Administração da atenção;
Administração da distância física entre os pais e a criança;
Ritmo e resposta ao ritmo;
Qualidade da iniciação / convite
Aceitação da iniciação / convite
Resposta a carência de iniciação
Resposta a uma iniciativa de sucesso
Resposta a perda de coordenação uma vez estabelecida
Coordenação de tom emocional (feliz, triste, etc)
Coordenação de intensidade emocional (muito eufórico, pouco eufórico)
Fluência na interação
Quando o relacionamento intersubjetivo se quebra: os bebês de desenvolvimento típico quando falham tentam de novo repetidamente com o objetivo de masterizar o desafio. No autismo, constante falhas levam ao medo e desengajamento. Somente se a falha levar a persistência o bebê irá aprender a manter-se engajado até que uma solução adaptativa for alcançada.
Regular-se e co-regulação
Estabelecer a Co-regulação:
O adulto estabelece a co-regulação quando estiver conectado numa atividade com a criança e quando nao estiver colocando limites irá fazer o re-convite.
O adulto não irá reagir à comunicação de controle. Não responderá a nenhum comportamento de controle. Não responderá ao seu controle pois a resposta leva a um conflito que deve ser evitado. (É bem difícil, mas funciona principalmente com crianças controladoras com muita fala, que utilizam a fala justamente para controlar).
As ações do adulto não irão controlar a próxima ação da criança (as minhas ações não irão mostrar a criança exatamente como agir). Modele, mas não espere a cópia exata.
As ações do adulto não irão dizer a criança exatamente como ela deve agir. Não devem existir scripts para cada minuto da interação.
Nós iremos focar na interação das nossas ações.
Nós iremos ver que parte das nossas ações são em resposta a ação do outro e que parte não é.
Nós iremos ver como, naturalmente, nossas ações montam padrões e regularidade.
Nós iremos reconhecer que estes padrões e regularidades são nossas criações conjuntas.
O ciclo de regulação ensina a criança a perceber que há predicabilidade através dos padrões de repetição aliados a pequenas mas constantes variações do padrão.
O ciclo contém um notável começo e fim.
Contém flutuações regulares ou apenas diferenças notáveis.
Estabeleça inicialmente movimento regulatório com apenas pequenas variações. Por exemplo, se você for estabelecer o movimento de passar a bola um para o outro você pode passar uma vez com a mão direita, outra com a mão esquerda, uma vez por cima, outra vez por baixo, pingando no chão, ou direto. A pessoa autista não é "obrigada" a imitar a maneira como você passou a bola, o objetivo é ensiná-la que mesmo com variações o resultado pode ser o mesmo.
Introduza des-regulação cognitiva ou barreiras ao parceiro. O objetivo é que uma vez engajada, a criança persista na relação e use o pensamento dinâmico para encontrar soluções alternativas. Por exemplo, você pode trocar a bola por outro objeto, você pode retirar o objeto bola ou qualquer outro e só fazer os movimentos com uma bola imaginária.
Volte ao movimento inicial quando o desafio for superado para dar segurança a criança.
Foque no que você quer que a criança aprenda e não ao que você quer que a criança faça.
As variações não vão interromper o padrão e devem ser incluídas desde o comeco, para não correr o risco de transformar a relação em um movimento estático ao invés de dinâmico.
Um desafio cognitivo (que é fazer a criança pensar para resolver o desafio) irá interromper o padrão estabelecido e não irá ser adicionado até que você e a criança estejam coordenadas.
Repetindo: A variação deve estar presente desde o início dos exercícios, MAS o desfio só deve ser introduzido quando você e a criança já estiverem coordenados (e isso pode levar dias).
“ Temos que usar a experiência naquilo que ela garante, mas também libertar-nos dela, naquilo que ela prende." Álvaro Siza
Estabelecer rotinas é saudável, ser dependente delas é insâno. Pessoas com autismo são acima de tudo pessoas, a rotina é boa porque traz previsibilidade, mas não deve ser o centro da vida de ninguém, o sabor da vida está nas incertezas do que virá, não podemos eliminar esse prazer da vida das pessoas com autismo. O sentimento de segurança e conforto deve vir dar relações que temos com as pessoas e não de rituais e rotinas imutáveis.
Maximize as experiências de vida da criança.
Esteja disponível para a experiência de aprendizado da criança. (Aqui eles pedem para revermos nossa rotina, às vezes é tão corrida entre uma terapia e outra que a criança não tem tempo de aprender com a própria vida, aqui em casa eu sempre corria para que os meninos estivessem prontos às 8:30 para a primeira terapia do dia, e no final, acabava esquecendo que para o desenvolvimento deles é importante que eles pratiquem solucionar os problemas do dia a dia, agora nossa rotina mudou, eles "ajudam" a preparar o café da manhã, depois escolhem a roupa que vão vestir e eu não corrijo, apesar da combinação esdrúxula ou uma meia do avesso, tiram o pijama, vestem a roupa, escovam os dentes, essa parte eu dou uma ajudinha para ter certeza, lavam o rosto, secam e deixam tudo no lugar, eu espero o tempo deles, redireciono a atenção quando perdem o foco, espero e trabalho a resistência, geralmente estamos prontos só às 9h, mas com uma lição cumprida).
Leia também: Quebrando Barreiras