Saturday, March 9, 2013
Foco no afeto! por Arly Cravo
Quanto mais importância você dá para um fato desagradável, mais aumentam as suas proporções e se você continuar a dar cada vez mais importância a ele, esse fato acaba virando um problema.
Quando a vida nos coloca diante de alguém com quem temos uma relação destrutiva, desconfortável ou simplesmente com alto grau de desafinidade, o que precisamos fazer na hora é procurarmos manter a distância saudável.
Quando por alguma razão isto não for possível, quando o convívio em cativeiro for inevitável, tipo família e/ou trabalho, precisamos, a bem da saúde, focarmos nas qualidades daquela pessoa e mantermos a relação baseada nesses aspectos.
Tanto em um caso quanto em outro, o que a vida está pedindo é para que enviemos constantemente energia de amor para a pessoa.
Quando aprendemos a fazer isso, descobrimos um novo formato de relação no qual a oposição bélica do outro não interfere tanto, e cada vez menos, no nosso estado de espírito, a nossa paz interior é cada vez menos abalada. O amor, que é viabilizado pela expansão da consciência, está na frente.
Gosto de pensar, ainda que por fantasia, que um dos nossos maiores e mais importantes “trabalhos” aqui nesta vida é acendermos e mantermos acesa a nossa luz interior para iluminar onde haja escuridão, ainda que esta escuridão esteja em nós mesmos além de estar também em quem nos perturba de alguma forma.
Assim, vivemos como raios de luz que, quanto mais intensos (consciência expandida) mais levam clareza onde haja a escuridão do medo, da dúvida, da apreensão, da inveja, do ciúme, da maledicência, da competição, da baixa autoestima, etc.
Raios de luz pacífica que paradoxalmente têm como sentido de vida ir buscar a escuridão... que nunca encontrarão pois por onde passam clareiam e iluminam.
Com a consciência expandida e focada no amor e, portanto na compreensão e na generosidade, durante esses convívios não precisamos falar nada e nem confrontar ninguém. Basta que sejamos essa luz, ou seja, que estejamos conectados com o amor universal, que é o que cada um de nós, em essência é.
Foco no afeto!
Por Arly Cravo
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